Automação de simulações adiciona confiabilidade ao atendimento à Norma de Desempenho

Cumprir as exigências da ABNT NBR 15.575 – Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais ainda é um desafio para as empresas do setor da construção civil. A norma é abrangente e estabelece requisitos mínimos relacionados à segurança, habitabilidade e sustentabilidade que devem ser atendidos em casas e edifícios residenciais.

Entre os pontos de maior complexidade da norma estão os requisitos de desempenho térmico, lumínico e acústico, que impactam diretamente a qualidade do ambiente interno e a performance global das edificações. 

Para garantir que a edificação esteja em conformidade com o texto normativo, as simulações computacionais são ferramentas fundamentais. Elas permitem antecipar cenários ainda na fase de projeto, compatibilizando as soluções entre as diferentes disciplinas. Com as simulações é possível, por exemplo, avaliar o isolamento de paredes, lajes, pisos e coberturas, verificar os níveis de iluminância em diferentes horários e estações do ano e compreender o impacto de variáveis como clima local, orientação solar, materiais da envoltória e ventilação. 

Líder em consultoria de sustentabilidade para a construção civil no Brasil, o CTE atua na avaliação e na proposição de estratégias de melhoria de desempenho para as mais diversas tipologias de edificações. Nos últimos anos, milhares de estudos computacionais já foram conduzidos, apoiando construtoras e incorporadoras em seus projetos habitacionais. Essa experiência consolidada permitiu ao CTE ir além: automatizar processos de modelagem de edifícios, garantindo mais precisão, agilidade e integração nos estudos de desempenho.

Dessa forma, o CTE não apenas assegura a conformidade com a NBR 15.575, mas também fortalece a visão de futuro do setor, contribuindo para a construção de empreendimentos mais sustentáveis, confortáveis e de alta qualidade para seus usuários.

Quais são as vantagens da modelagem paramétrica?

“A modelagem de edifícios voltada para simulações de conforto térmico e lumínico exige precisão geométrica, consistência nos dados de entrada e flexibilidade para testar diferentes cenários. Nesse contexto, a modelagem paramétrica por meio de códigos apresenta vantagens significativas em relação à modelagem manual tradicional”, explica Adriana Hansen, diretora técnica de Sustentabilidade no CTE. 

Não são poucos os motivos que justificam a automação no processo de simulação computacional de desempenho. Entre eles, podemos destacar:

  • Eficiência e redução de tempo — A modelagem paramétrica permite gerar, ajustar e revisar geometrias de forma automatizada, reduzindo o tempo gasto em etapas manuais. Além disso, alterações em parâmetros, como dimensionamentos, layouts dos apartamentos, materiais, cargas térmicas e ventilação natural, podem ser aplicadas em minutos, sem necessidade de reconstruir manualmente o modelo.
  • Precisão e consistência dos dados — O uso de códigos minimiza erros comuns em processos manuais. Os parâmetros são controlados de forma centralizada, garantindo que todas as instâncias do modelo sigam os mesmos critérios de qualidade e padronização.
  • Flexibilidade — Com a programação, um mesmo código pode ser aplicado a diferentes projetos, adaptando-se rapidamente às especificidades de cada edifício. Essa metodologia é especialmente vantajosa para estudos comparativos, permitindo rodar diversas variações de projeto de forma ágil e organizada.
  • Integração com processos de simulação — A modelagem paramétrica gera geometrias já compatíveis com softwares de simulação energética e lumínica, reduzindo retrabalhos na conversão de arquivos. Isso possibilita maior integração entre as disciplinas e favorece a tomada de decisão baseada em dados confiáveis.
  • Visão estratégica de projeto — A automação libera o tempo do consultor para realização de análises mais profundas, como a avaliação da eficiência das soluções arquitetônicas.

“Ao agregar  ganhos de tempo, precisão e confiabilidade, a programação da automação das simulações voltadas para atendimento à ABNT NBR 15575, desenvolvida internamente no CTE, representa um avanço para o setor e para o atendimento dos nossos clientes”, comenta Nicolas Faglioni, analista de Sustentabilidade no CTE. Trata-se de mais um fator de diferenciação da consultoria de sustentabilidade, que se destaca pela alta capacitação de suas equipes, pela multiplicidade de processos de certificação trabalhados e pela busca constante por inovação. Foi essa tríade que permitiu ao CTE superar, em 2024,  a marca de 500 projetos certificados de diferentes tipologias. 

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