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Forte atuação no pilar ambiental leva Tegra a conquistar o selo ON!ESG

A Tegra Incorporadora faz parte do grupo canadense Brookfield, e opera no mercado residencial nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. Nos últimos oito anos, a empresa vem percorrendo uma jornada evolutiva com foco na redução de impactos negativos de sua operação e na geração de resultados positivos para a sociedade e para o planeta. Esse trabalho, que foi amadurecendo ano a ano, culminou, em 2024, na conquista do selo ON!ESG no nível Ouro.

A certificação foi criada pelo CTE para reconhecer o esforço das organizações que desenvolvem ações ambientais, sociais e de governança. Trata-se de uma metodologia que permite às companhias, anualmente, demonstrarem o seu status quanto às questões ESG (Environmental, Social and Governance).

O selo é concedido às empresas que evidenciam o atendimento a pelo menos 50% dos requisitos elegíveis para o negócio, definidos no regulamento da certificação. O processo é aplicável para as empresas de qualquer setor da economia, de diferentes portes e localidades.

“A certificação ON!ESG serve como um guia orientador para quem está começando uma jornada ESG, permitindo criar um plano de ação consistente. Ela também é muito interessante para empresas que já estão há algum tempo nessa trajetória, uma vez que joga luz sobre pontos que, muitas vezes, não estavam sendo observados”, analisa Angel Ibañez, diretor de Suprimentos e ESG na Tegra.

ESG e inovação conectados

Na avaliação de Márcia Menezes, diretora de Inovação, Tecnologia e ESG no CTE, a Tegra se destaca pela capacidade de conectar a inovação com o ESG. “Na empresa, o tema é intrínseco à engenharia. Estamos falando de empreendimentos com projetos, métodos construtivos e especificação de materiais que consideram, entre tantas variáveis, a redução de impactos ambientais e de emissões de carbono”, pontua ela.

A incorporadora direciona as ações de seu programa de inovação a quatro compromissos com o olhar para 2030. Entre eles: 

  • Gerar impactos positivos para as pessoas;
  • Neutralizar as emissões de carbono, reduzindo as emissões de escopo 1 e 2 em 50% e direcionando a redução de 15% das emissões de escopo 3, com a compensação das emissões residuais;
  • Impulsionar a economia circular;
  • Promover negócios transparentes.

A estreita conexão entre a inovação e o ESG é evidenciada em ações como a adoção de um concreto que emite 16% menos em sua produção, em comparação a produtos similares, e de um novo tipo de aço, fabricado com sucata reciclada e energia de fontes renováveis.

Progresso contínuo

A Tegra começou a trabalhar com o ESG em 2016, a partir da criação de grupos de trabalho internos e da elaboração de um diagnóstico da operação. “Por meio desse estudo, repetido por três anos, percebemos que já tínhamos muitas boas práticas. Vimos, também, que havia muitas oportunidades para melhorar, ainda mais, o nosso desempenho em ESG”, conta Ibañez.

Em 2018, a empresa elaborou sua primeira matriz de materialidade com a visão de seus principais stakeholders. Depois disso, a matriz foi submetida a duas revisões até que, em 2024, a Tegra decidiu se lançar à missão de desenvolver uma matriz de dupla materialidade. Trata-se de uma ferramenta visual que leva em conta não apenas os impactos gerados pelos negócios no ambiente, mas que também considera fatores externos, incluindo ambientais e sociais, que afetam o desempenho financeiramente da companhia.

Em 2019, a incorporadora passou a instalar, em todos os seus canteiros, o painel socioambiental, com dados sobre consumo de água, energia e geração de resíduos, entre outros. Além de funcionar como um mecanismo de comunicação e transparência, o painel permite acompanhar o desempenho de cada obra em diferentes momentos e compará-lo com as metas de redução pré-estabelecidas. No mesmo ano, a Tegra avançou um pouco mais ao inventariar suas emissões de CO₂ e buscar a neutralidade por meio da compra de créditos de carbono.

No campo social, a companhia trabalha, desde 2020, para ampliar a diversidade em suas equipes, dando prioridade para a ampliação da presença feminina nos canteiros de obras. Buscando suporte a essa tarefa, a Tegra tornou-se signatária da ONU Mulheres, que atua para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. 

Compromissos, reportes e transparência

Um marco na trajetória ESG da Tegra se deu em 2021, ano em que a companhia decidiu buscar uma certificação ambiental para validar as estratégias de sustentabilidade incorporadas aos produtos imobiliários e aos canteiros. Após a certificação dos primeiros empreendimentos, a incorporadora se tornou um empreendedor AQUA-HQE. “Nesse mesmo período, o mercado financeiro passou a oferecer mais incentivos para empreendimentos certificados, o que nos trouxe um benefício importante”, explica Angel Ibañez.Em 2022, a Tegra se comprometeu com o Pacto Global, a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, criada pela ONU. Em 2023, também foi dada atenção às questões de governança, com o reporte de informações ao Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3) e ao CDP (Carbon Disclosure Project). Ao mesmo tempo, a Tegra realizou um trabalho de auditoria de inventários de carbono e de alinhamento das suas estratégias ESG com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Forte atuação no pilar ambiental leva Tegra a conquistar o selo ON!ESG