LOTUS TOWER

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Construção de triple A na capital federal se destaca pelo engajamento com a sustentabilidade

Com 172 mil metros quadrados de área construída no Setor de Autarquias Norte, em Brasília, o Lotus Tower foi concebido para ser um ícone de sustentabilidade e para sediar empresas, organismos internacionais e órgãos públicos. O empreendimento da construtora e incorporadora Lotus, terá a segunda maior laje corporativa do país, além de centro de convenções, auditório, lojas e heliponto com capacidade para receber o helicóptero presidencial VH-34 Super Puma.

A obra, que tem conclusão prevista para 2026, vem chamando a atenção por incorporar uma série de estratégias e boas práticas construtivas, visando eficiência operacional, redução de impactos ambientais e conforto aos usuários.

Como é comum em empreendimentos de alto padrão, o triple A brasiliense almeja o selo LEED (Leadership in Energy and Environment Design) BD+C, aplicável a novos projetos de construção. A torre também busca outras certificações complementares, como o Fitwel, focado em saúde e bem-estar dos ocupantes, e o Procel, voltado à conservação de energia.

Sustentabilidade no canteiro

Durante a construção do Lotus Tower estão sendo adotadas múltiplas estratégias visando reduzir os impactos ambientais da obra, em sinergia com o que determina o referencial do LEED. Entre elas, a elaboração e implementação de planos para prevenção de erosão e sedimentação, de gestão de resíduos e de qualidade interna do ar, visando maior segurança aos trabalhadores.

Destacam-se, ainda, medidas como o uso de telhas translúcidas na área administrativa do canteiro para economizar energia, e a instalação de um sistema de captação e reaproveitamento de água de chuva. Rigorosos controles ambientais têm sido adotados pela construtora. Outras boas práticas são o reaproveitamento de brita para estabilização do terreno, através de sistema de lavagem das bicas dos caminhões-betoneiras, e da sobra de concreto das betoneiras para a produção de meio-fio.

A importância da liderança no canteiro

Os resultados positivos dessas e de outras ações têm sido potencializados pela liderança do mestre de obras e pelo alto nível de engajamento de toda a equipe. “O mestre de obras desempenha um papel fundamental, não apenas de supervisão, mas de catalisar mudanças ambientais e sociais positivas”, ressalta Brunna Belini Lacevicius, analista de obras e sistemas prediais no CTE. Ela explica que o mestre de obras é um elo entre a visão sustentável do projeto e sua execução prática, assegurando que os objetivos da certificação sejam executados e monitorados em todas as etapas, incorporando ideias constantes de melhorias e inovação. 

Na obra do Lotus Tower, o mestre atua como embaixador da sustentabilidade e influenciador, que leva às suas equipes a importância da certificação LEED, inclusive nos Diálogos de Segurança.

“O envolvimento de todas as equipes resulta no desenvolvimento de um projeto que pensa na conscientização do meio ambiente, no desenvolvimento humano e na valorização do funcionário”, diz o mestre de obras, Claudio Leite. “O maior fator de sucesso da obra do Lotus Tower é sua equipe. Desde a diretoria ao colaborador que faz a lavagem dos banheiros, todos têm a mesma visão do projeto e o mesmo engajamento”, comenta Leite.

O CTE acompanha o desenvolvimento do Lotus Tower, desde as etapas iniciais de construção. O trabalho contempla, além da consultoria para a conquista da certificação LEED, serviços como o desenvolvimento da ACV (análise de ciclo de vida) do empreendimento visando a redução de emissões de carbono. 

Sobre a Lotus

Com atuação focada em Brasília, a Lotus atua nos segmentos residencial e comercial com construção, incorporação, gestão e vendas de imóveis. Liderada por Luiz Felipe e Ruy Hernandez, a empresa tem entre seus pilares o desenvolvimento de empreendimentos que combinam arquitetura autoral, qualidade construtiva, tecnologia e sustentabilidade.

Construção de triple A na capital federal se destaca pelo engajamento com a sustentabilidade