Monitoramento é chave para transparência e governança de obra

Sempre que uma obra tem início, a expectativa de todos os envolvidos é a de que ela seja concluída dentro do prazo e do orçamento pré-definidos. 

Da mesma forma, espera-se que ela transcorra em conformidade com normas e regulamentos, atendendo preceitos éticos, protegendo os trabalhadores e resultando em um empreendimento alinhado com o padrão de qualidade almejado. 

Para que tudo isso ocorra, porém, a governança de obra é fundamental. Sem esse conjunto de práticas, políticas e processos, fica muito difícil assegurar que os projetos de construção sejam planejados, executados e monitorados de forma eficiente, íntegra e transparente.

O que é a governança de obra?

De acordo com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), a governança de obra consiste em um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral. Trata-se, portanto, de um processo estruturado e integrado.

Assim como ocorre nas corporações, esse conceito pode ser aplicado à construção civil, abrangendo aspectos como a gestão de recursos financeiros, materiais e humanos, a conformidade com normas e regulamentos, a mitigação de riscos e a garantia de qualidade.

Como a governança de obra reduz riscos para investidores do mercado imobiliário?

A construção civil é uma área altamente exposta a riscos de diferentes naturezas. O aumento da complexidade dos projetos, os prazos exíguos e a escassez de mão de obra qualificada são alguns, entre tantos outros motivos, que podem levar uma obra a apresentar desvios em prazos, custos e qualidade. 

Disseminar a governança para todas as áreas do negócio e em todas as pontas de atuação torna-se ainda mais importante nesse contexto.

Para os investidores imobiliários, em especial, transparência e controle são imperativos. Ao aportar recursos na execução de empreendimentos, esses agentes precisam monitorar, de perto, o desenvolvimento do projeto com relação ao tripé prazo, custo e qualidade.

“Para minimizar riscos, o investidor precisa ter a certeza de que a obra está sendo conduzida conforme com o planejamento físico e financeiro pré-estabelecido e que não há problemas de qualidade capazes de comprometer a rentabilidade do investimento”, afirma Rodrigo Perez Duarte, gerente comercial no CTE. 

Ele explica que para realizar esse controle com confiabilidade e garantir que o recurso dos cotistas seja aplicado da melhor maneira, é fundamental o acompanhamento por uma empresa independente, idônea e competente para o monitoramento da obra. 

Afinal, para investidores de fundos, o retorno sobre o investimento é altamente dependente de um planejamento robusto e de uma execução eficiente, que garanta a entrega dentro do prazo e do orçamento.

Governança e monitoramento: como esses dois conceitos se relacionam?

Os maiores fundos de investimento imobiliário que atuam no Brasil têm encontrado no CTE um parceiro estratégico para a realização do monitoramento de obras. 

Esse serviço é conduzido, justamente, para dar transparência e visibilidade a tudo o que ocorre de relevante durante o longo processo de execução de um empreendimento.

O trabalho, que se estende até a conclusão da obra, contempla visitas periódicas de um engenheiro ao canteiro para coletar dados que são posteriormente compilados em um sistema próprio, gerando informações precisas e imparciais.  

A partir daí, é produzido um relatório com indicadores estratégicos que versam sobre o andamento da obra, os desembolsos financeiros realizados e a qualidade. 

Ao acessar essas informações, o gestor do fundo passa a ter mais do que uma simples fotografia da obra. Ele pode antecipar-se a eventuais problemas promotores de atrasos e de perdas financeiras. 

Por proporcionar transparência às partes interessadas, o monitoramento torna-se uma das principais ferramentas de governança de obras

Trata-se de um trabalho minucioso que analisa desde ensaios de controle tecnológico de concreto às notas fiscais dos materiais que foram adquiridos, para assegurar que eles são idênticos aos especificados no projeto. 

“São muitas horas de análises de documentos para atingir alto grau de confiabilidade. Mas o resultado desse esforço se reflete na redução de riscos financeiros para o nosso contratante”, resume Rodrigo Perez.

Dessa forma, o gestor do fundo consegue se antecipar a eventuais problemas comuns, como, por exemplo, relacionados à terminalidade de serviços. “Há obras que parecem estar em linha com o planejamento, mas que escondem falhas de terminalidade ou têm atrasos na contratação de serviços que podem levar a desvios importantes no cronograma.  

Com um monitoramento minucioso, é possível identificar esse tipo de questão com bastante antecedência, viabilizando a elaboração de planos de ação e de intervenções, como a mudança na sequência executiva”, cita Perez.

Por meio da jornada Gestão, Qualidade, Prazos e Custos, o CTE auxilia seus clientes no controle do andamento das obras, atendendo aos prazos e custos estipulados. 

A consultoria especializada do CTE focada em governança de obra também ajuda a garantir que somente as melhores práticas sejam adotadas, reduzindo riscos técnicos e reputacionais. 

Quer saber mais sobre esses serviços? Entre em contato para falarmos mais a respeito!

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