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Design Thinking: Conheça a abordagem capaz de impulsionar a inovação

17 de fevereiro de 2021

A busca por metodologias que favoreçam a inovação nas corporações tem colocado em evidência o design thinking, uma abordagem colaborativa que busca resposta a desafios de forma criativa e por diferentes perspectivas.

O post de hoje abordará as principais características deste conjunto de práticas que se apoia na empatia com os stakeholders para solucionar problemas. Continue conosco para saber mais:

O que é o design thinking?

Estudado desde o fim dos anos 1960, o design thinking se popularizou a partir da década de 1990 quando Tim Brown, CEO da Ideo, passou a defender um mindset de designer como estratégia para as corporações desenvolverem produtos, serviços e processos. 

“O design thinking reúne o que é desejável do ponto de vista humano com o que é tecnologicamente e economicamente viável. Também permite que pessoas que não são treinadas como designers usem ferramentas criativas para enfrentar uma vasta gama de desafios”, defende Brown.

Na prática, o processo consiste em mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e os processos inseridos na vida dos indivíduos para obter uma visão mais completa para a solução de problemas. Com isso, torna-se possível identificar melhor as barreiras e gerar alternativas viáveis para transpô-las. 

Mas por que esse modo de pensar tem sido tão falado nas corporações nos dias atuais? Primeiro porque ele funciona como um acelerador de inovação, capaz de oferecer uma solução para desburocratizar processos e relações. Depois porque envolve um custo de implementação bem baixo, ainda mais quando se considera o benefício que pode gerar para a empresa.

A quem se aplica?

Atualmente, o design thinking vem sendo bastante aproveitado por equipes de vendas com o intuito de desenvolver a capacidade de enxergar com os olhos dos clientes e criar argumentos comerciais mais assertivos. Essa abordagem pode ser utilizada também para:

⦁ Encontrar soluções inovadoras para resolver as dores da empresa;

⦁ Criar soluções inovadoras para o cliente;

⦁ Entender as necessidades e desejos do cliente;

⦁ Criar produtos e serviços de valor;

⦁ Desenvolver ferramentas e marcas.

Na cadeia da construção, o design thinking já é utilizado por escritórios de projeto para desenvolver soluções mais criativas a partir da reunião de equipes multidisciplinares. A mesma abordagem pode ser incorporada pelas construtoras. O pesquisador egípcio Ehab Mokhtar, na dissertação “Using Design Thinking to Enhance Construction Site Problem Solving”, demonstrou que o uso de design thinking pode aprimorar de forma significativa a capacidade de resolver problemas no dia a dia dos canteiros.

As etapas do design thinking

Semelhante ao processo utilizado por designers na elaboração de seus projetos, o design thinking pode ser dividido em cinco etapas. Tais fases possuem uma natureza versátil e não linear, ou seja, podem ser moldadas e configuradas de modo a se adaptar à natureza do projeto e do problema em questão.

  1. Empatia e compreensão — Visa entender quais são as necessidades das pessoas envolvidas no problema, do que elas precisam e gostam. Nessa fase é fundamental escutar o usuário para compreender suas dores.
  2. Definição de problemas —  O momento seguinte busca delimitar a questão a ser resolvida. É importante que a definição dos problemas seja feita segundo a ótica dos usuários e não sob a perspectiva das necessidades da empresa e de seus executivos.
  3. Ideação — Na sequência, parte-se para o desenvolvimento de ideias e sugestões. É a hora de “pensar fora da caixa” para identificar novas soluções para os problemas identificados. Nesse momento, são bastante úteis sessões de brainstorm, por exemplo.
  4. Elaboração de protótipo — A partir da escolha de uma ou mais ideias, é hora de criar modelos para teste. Neste ponto, as ideias e soluções são incorporadas em protótipos do produto ou serviço, num contexto experimental e de exploração. Os protótipos são avaliados sob vários aspectos e ajustados para que apenas as ideias e execuções mais completas cheguem ao estágio seguinte.
  5. Teste — Na última fase, os profissionais testam os protótipos e avaliam a eficácia deles em atender às necessidades e problemas.

O design thinking promove o equilíbrio entre o pensamento analítico e o intuitivo, permitindo às organizações gerar inovações para aumentar a eficiência e a competitividade. Essa abordagem também privilegia a busca por práticas que incentivem a solução de problemas sob uma ótica muito mais empática.

Por meio da Unidade Inovação e Tecnologia, o CTE apoia diversos agentes do setor da construção na adoção de inovações aplicáveis a produtos ou a processos empresariais. Entre em contato conosco para conversarmos mais a respeito!

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