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Monitoramento de indicadores de desempenho operacional gera redução de custos e eficiência

23 de março de 2023

Quem estudou gestão certamente já se deparou com a famosa frase do teórico norte-americano William Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”.

Quando pensamos na gestão da operação dos edifícios, sejam eles comerciais, industriais ou residenciais, o monitoramento de indicadores de desempenho é chave para a obtenção de eficiência. A ideia é obter informações sobre consumos, índices de conforto e status de funcionamento de máquinas e convertê-las em insights para melhorar processos e a performance das operações. Para isso, combina-se tecnologia de ponta e conhecimentos técnicos de modo a agrupar e comparar dados de forma adequada e identificar correlações importantes.

O monitoramento pode se debruçar sobre inúmeros aspectos, a depender das necessidades e particularidades de cada ativo. Entre eles, o desempenho energético e hídrico, a qualidade do ar e o conforto acústico, entre tantos outros. 

Para a realização de uma análise consistente, os dados de entrada podem ser obtidos de forma manual (por meio do estudo das contas de luz e de parâmetros de projeto, por exemplo) ou de modo automatizado, via sensores IoT (Internet das Coisas) instalados em pontos estratégicos.

É possível usar tanto dados dinâmicos — consumo de energia, de insumos e taxa de ocupação do edifício — quanto estáticos, que envolvem as características construtivas. “O importante é entender quais são os conjuntos de dados necessários para ter uma análise coerente, que gere conhecimento para a empresa e para o negócio”, explica Wagner Oliveira, diretor da unidade Operação Sustentável do CTE.

Com as informações em mãos, torna-se viável, não somente obter diferentes indicadores de desempenho, mas principalmente desenvolver estratégias para melhoria da operação. “Não analisamos apenas o passado. Por meio de ferramentas de machine learning e progressão aritmética, conseguimos prever qual será o benefício de uma determinada ação, permitindo analisar a priorização de estratégias de forma mais assertiva”, conta Oliveira.

Informações geram economia

As oportunidades para exploração dos dados para aperfeiçoar a operação das edificações são muitas. É possível, por exemplo, utilizar dados estruturados para medir o desempenho de um portfólio imobiliário inteiro e/ou comparar a operação de diferentes empreendimentos do mesmo administrador. 

As contas de consumo (de energia, gás e água) podem ser analisadas por ferramentas de analytics que tratam os dados armazenados com o apoio do Power BI. Isso vem permitindo aos gestores analisar custo, histórico, desempenho por metro quadrado e taxas de emissões de gases do efeito estufa, entre outros indicadores.

Uma solução utilizada com sucesso por grandes gestores de ativos é a introdução de sensores de IoT para a coleta de dados a cada 15 minutos, acompanhada de software de gestão energética e hídrica. Tal estratégia viabiliza análises de distorções, permitindo a tomada de ações rápidas visando a redução de consumos. 

A São Carlos, uma das maiores properties (companhia de investimento no mercado imobiliário) de capital aberto do país, utiliza esse recurso visando eliminar desperdícios, otimizar a performance dos equipamentos e reduzir o consumo de água e energia.

O CTE desenvolve programas completos com estratégias ambientais, sociais e de governança (ESG) que ajudam as empresas a alinhar suas metas corporativas com as metas e métricas de sustentabilidade de seu portfólio. O foco é maximizar o desempenho ambiental dos ativos, permitindo a redução dos impactos ambientais, a diminuição de custos operacionais, a melhoria da qualidade de vida dos ocupantes e a valorização dos ativos do portfólio. Entre em contato para falarmos mais a respeito.

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