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O ESG NAS COMPANHIAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO

19 de abril de 2021

Ao longo da jornada das empresas para adoção dos princípios ESG (Environmental, Social and Governance), a governança corporativa serve como uma base na qual estão fincados os pilares ambiental e social. A boa governança cria e preserva valor não só para a organização, mas também para todos aqueles que interagem com ela ou são afetados por ela.

Em um momento no qual as empresas buscam alinhar-se às novas exigências da sociedade e de investidores, as companhias de capital aberto têm uma pequena vantagem em relação às demais. Afinal, elas já são obrigadas a atender a uma série de requisitos relacionados à transparência, à comunicação com stakeholders, à ética e à integridade.

Isso não significa que essas empresas não tenham obstáculos a vencer, contou Emílio Fugazza, diretor financeiro e de relações com investidores da Eztec.

O executivo ministrou uma palestra aos participantes da primeira turma do “Programa de Capacitação de Empresas do Setor da Construção em ESG”, mediada por Roberto de Souza e Márcia Menezes, respectivamente CEO e diretora da unidade de inovação e tecnologia do CTE. Na ocasião, Fugazza comentou que o debate sobre comportamento ético nas corporações começa pela necessidade de um acordo, visto que o entendimento do que é ético muda de pessoa a pessoa. “Para complicar, vivemos uma época na qual essas discussões estão muito presentes, julgamos muito o outro, mas não olhamos para as nossas próprias ações. Agimos diferente individualmente e em grupo”, ressaltou o executivo. 

A abrangência e a profundidade das práticas de governança variam de empresa para empresa. “O órgão regulador (CVM) exige um pacote básico de ações, mas podemos ir além”, disse Fugazza, lembrando que as empresas precisam alinhar interesses, não apenas para garantir a maior margem líquida, mas para fazer com que os investidores se sintam seguros e se orgulhem de estar nesse negócio, compreendendo que os produtos desenvolvidos estão alinhados com o que eles acreditam.

OUTRAS DIMENSÕES DO ESG

“O ESG traz para as empresas a oportunidade de mostrar que o sucesso de um negócio não é apenas financeiro. Os benefícios sociais e ambientais também deveriam ser considerados como um resultado”, comentou Márcia Menezes. 

No caso da Eztec, a responsabilidade ambiental se mostra em empreendimentos como o EZ Towers, primeiro edifício corporativo da América Latina a obter a certificação LEED O+M na categoria Platinum.  Erguido na zona sul de São Paulo, o empreendimento que teve consultoria do CTE, está entre os que têm melhor performance energética da cidade e, também, apresenta um dos menores custos condominiais entre os edifícios da mesma categoria. “Sucesso como negócio, o EZ Towers mostra como a sustentabilidade ambiental e a eficiência na operação agregam valor ao imóvel”, comentou Roberto de Souza.

Outra ação conectada ao ESG que tem trazido retorno positivo para a Eztec é a valorização da área da qualidade. “Esse setor ganhou prestígio porque não há como uma construtora crescer sem controle sobre sua execução”, pontuou Fugazza. Segundo ele, “a entrega de imóveis de acordo com o padrão de qualidade esperado é um compromisso assumido publicamente que, obviamente, precisa ser realizado”.

“Na prática, isso se dá por um rigoroso sistema que contempla não apenas controles internos, como também conta com uma parte independente para verificar a qualidade real da obra”, explica Roberto de Souza, revelando que o CTE é quem realiza esse controle de qualidade externo nas obras da Eztec. Com uma equipe multidisciplinar, o CTE possui um portfólio de soluções para auxiliar as companhias da cadeia da construção em suas jornadas ESG. Se sua empresa ainda não está alinhada ao sistema ESG, entre em contato conosco! Um bom meio de iniciar essa jornada é realizando o “Programa de Capacitação de Empresas do Setor da Construção em ESG”.

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