Nos últimos anos, temos acompanhado grandes empresas nacionais e multinacionais valorizando o seu capital humano por meio da realização de pesquisas de clima organizacional. Mais do que uma ação de marketing e uma estratégia de diferenciação entre as companhias, essas iniciativas mostram haver um entendimento de que a qualidade do ambiente interfere na produtividade das equipes, na atração e retenção de talentos e nos resultados dos negócios. 

Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos, colaboradores utilizam somente 8% de sua capacidade de produção em ambientes ruins e desmotivadores. Em contrapartida, em empresas com clima favorável e colaboradores motivados, o mesmo índice pode alcançar 60%. Quando clima organizacional é sadio, as pessoas sentem um desejo real de ajudar a empresa a atravessar momentos desafiadores, além de orgulho por defender a marca, os colegas e suas lideranças.

Além da influência sobre a produtividade, o clima organizacional interfere em outros indicadores, como o índice de absenteísmo, o turn over e o nível de satisfação das pessoas. Não custa lembrar que as pessoas estão no cerne das organizações e mantê-las felizes e engajadas é chave para um negócio de sucesso, ainda mais em um momento em que o setor se volta para os princípios ESG, sigla para o termo em inglês Environmental, Social and Governance.

A consultoria Great Place to Work traz outros dados interessantes que mostram a importância do clima organizacional:

• As melhores empresas para se trabalhar têm rotatividade três vezes inferior em comparação ao restante do mercado;
• Essas empresas também são três vezes mais atraentes para acionistas;
• Colaboradores felizes e autoconfiantes são, em média, 12% mais produtivos;
• A comunicação fluída entre líderes e colaboradores ajuda a elevar o nível recíproco de confiança e engajamento.

Pesquisa com colaboradores

O clima organizacional pode ser definido como um conjunto de conceitos e sentimentos que os colaboradores têm com relação à empresa da qual fazem parte.

Para as empresas compreenderem melhor a qualidade do ambiente de trabalho em suas organizações, uma prática salutar é a realização de pesquisas de clima. Baseado em questionários preenchidos livremente e anonimamente pelos funcionários, o trabalho culmina em um relatório com uma série de pontos fortes e oportunidades de melhoria. O objetivo é permitir que o gestor utilize os resultados da pesquisa, principalmente em relação às insatisfações dos colaboradores, para tomar decisões mais assertivas e reorganizar métodos.

Esses levantamentos internos versam sobre diversos tópicos, como satisfação, motivação, relacionamentos hierárquicos e entre funcionários, políticas de Recursos Humanos, modelos de gestão, entre outros aspectos essenciais para um ambiente de trabalho saudável.

A pesquisa de clima também pode ajudar as companhias a ajustarem suas práticas às transformações do mercado de trabalho. Cada vez mais, a permanência de talentos em uma empresa não depende somente de bons salários e benefícios. Especialmente os profissionais mais jovens estão interessados também em desafios, satisfação pessoal e, principalmente, propósito. As empresas e suas lideranças, portanto, precisam estar atentas a essa questão, oferecendo a esses talentos autonomia, confiança, acolhimento e a possibilidade de assumir o protagonismo de suas carreiras.

Melhores lugares para trabalhar

O CTE realizou, em 2021 uma pesquisa de clima organizacional e conquistou a certificação Great Place to Work. “Na ocasião, contribuíram para a avaliação a diversidade de formação e gênero das equipes, a possibilidade de crescimento e aprendizado oferecida às pessoas, e a relação saudável e inspiradora entre colaboradores e lideranças”, revelou Roberto de Souza, CEO do CTE. 

Também contou pontos para a obtenção do selo a qualidade ambiental dos escritórios do CTE, em São Paulo. Repleto de ações visando oferecer conforto e bem-estar aos colaboradores, o projeto foi elaborado em sinergia com os princípios do design biofílico.