As empresas comprometidas com a diversidade
tendem a superar seus concorrentes em inovação e em colaboração. Elas possuem,
também, um clima organizacional mais saudável, funcionários engajados e são
mais bem-sucedidas na retenção de talentos. Como consequência, essas companhias
têm mais oportunidades de sucesso, em comparação a seus concorrentes.
Um estudo realizado pela McKinsey & Company
sobre a diversidade corporativa na América Latina respalda esses argumentos. “A
adoção de medidas para promover a diversidade tem uma probabilidade
significativa de levar as empresas a uma melhor performance organizacional e
financeira”, comentaram os autores do estudo.
MOLA PARA A INOVAÇÃO
Para quem ainda não se convenceu de que a
diversidade é benéfica para os negócios, o trabalho da McKinsey traz dados
interessantes. A começar pelo fato de que os funcionários que trabalham em
equipes plurais apresentarem níveis mais altos de inovação e colaboração.
Afinal, pessoas com perspectivas e bagagens diferentes são capazes de compor,
nas corporações, um repertório mais rico e preparado para responder aos
desafios do mercado.
Empresas comprometidas com a diversidade
também se destacam com relação à motivação. Nessas organizações, 63% dos
funcionários indicam que estão felizes no trabalho, em comparação com apenas
31% das empresas que não são percebidas como comprometidas com a diversidade.
Há, ainda, uma correlação direta entre
saúde organizacional e rentabilidade. Segundo dados da consultoria
norte-americana, empresas com melhor saúde organizacional têm 59% mais chances
de superar a performance financeira de outros competidores.
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Mas é importante frisar que o investimento
em diversidade deve ir muito além da contratação de pessoas com diferentes
origens, gêneros, raças, orientações sexuais, deficiências e idades. É preciso
garantir inclusão.
Para as empresas que estão iniciando uma
jornada pró-diversidade, algumas práticas recomendadas são:
- Garantir a representação de talentos
diversificados, alinhando metas de diversidade à estratégia de negócios da
empresa;
- Fortalecer a liderança e a
responsabilização por meio do estabelecimento da liderança inclusiva como
competência essencial;
- Viabilizar a igualdade e a equidade de
oportunidades, assegurando que a contratação, as promoções e a remuneração
sejam transparentes e justas;
- Promover a abertura e o combate a
microagressões, incluindo o cumprimento de uma política de tolerância zero para
comportamentos discriminatórios e assédio;
- Promover senso de pertencimento em relação
ao trabalho, assegurando que os gerentes incentivem os talentos a contribuírem com seus
pontos fortes únicos.
DO DISCURSO À PRÁTICA
Embora haja um longo caminho a ser
percorrido, companhias sintonizadas com as aspirações da sociedade vêm
desenvolvendo políticas para estimular a diversidade em suas equipes.
Na indústria da construção é possível
citar, entre os exemplos, a Gerdau que acaba de lançar um Banco de Talentos
voltado à comunidade LGBTI+ e que trata a diversidade no ambiente de trabalho
como um dos pilares da transformação cultural em curso. Outras empresas que aderiram
publicamente aos compromissos do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ são a
ArcelorMittal, a Saint-Gobain e a Schneider Electric.
O CTE também investe na diversidade. Tanto
que, apesar de atuar em um setor tradicionalmente masculino, conta com 58% de
mulheres em sua equipe, algumas delas em posições de liderança.
Com o propósito de inspirar mudanças positivas na
construção e na sociedade, o CTE conta com uma equipe multidisciplinar e
altamente especializada, composta por mais de 200 colaboradores. Clique aqui se
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