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Como trazer o ESG para as empresas da construção?

21 de setembro de 2021

Assunto do momento no mundo corporativo, o ESG tem exigido das empresas esforço para se ajustar em um novo contexto onde responsabilidade ambiental, social e governança tornaram-se imperativos.

Mais do que uma onda, o ESG consiste em um movimento impulsionado por grandes gestores de capital e fundos de pensão rumo ao capitalismo de stakeholders. “Trata-se de uma nova forma de pensar os negócios com transparência e comprometimento com a promoção de impactos sociais e ambientais positivos”, explicou Roberto de Souza, CEO do CTE em live da Semana Especial da Construção, promovida pela Senior Mega.

Ele destacou que as empresas têm relevância enorme para serem atingidos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um apelo universal para erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável no planeta. “Entre os 200 maiores PIBs do mundo, 157 são empresas, o que mostra a nossa responsabilidade”, disse Souza.

Na construção civil, esse desafio é maximizado por três fatores. O primeiro é o seu alto impacto social, já que é um dos setores que mais gera emprego e renda com contratações de diversos grupos sub-representados. Há, também, o elevado impacto ambiental. Seja em função das obras, seja pela operação ineficaz dos edifícios, o setor é intenso consumidor de energia e grande emissor de Gases de Efeito Estufa (GEE). Por fim, existe a questão da governança. “É comum haver empresas com várias SPE (Sociedades de Propósito Específico), exigindo governança em várias instâncias. Além disso, a cadeia tem forte interação com setor público, clientes e fornecedores, o que reforça a necessidade de compliance”, destacou o CEO do CTE.

Por onde começar?

Diferente da  sustentabilidade ambiental, que é uma área repleta de referenciais técnicos a serem seguidos, o ESG não possui uma norma. Isso significa que cada empresa comunica para a sociedade qual é a sua evolução e o seu grau de comprometimento ambiental, social e sua governança.

O CTE tem trabalhado junto às construtoras e incorporadoras com uma metodologia de implantação que começa com o comprometimento e engajamento da alta administração. Isso é essencial porque o ESG está diretamente ligado ao propósito e à estratégia da empresa.

Em seguida, define-se a política e os objetivos ESG da empresa. “Nessa etapa realizamos um diagnóstico a partir do qual a empresa decide o quanto quer se comprometer com cada um dos pilares ESG”, disse Souza.

A jornada continua com a definição de objetivos a serem atendidos. A empresa deve se perguntar onde quer estar em um determinado intervalo de tempo e definir um plano de ação para atingir esses objetivos que inclua metas e indicadores para monitoramento dos resultados. “Não é nada muito complexo, por isso mesmo, não é exclusivo para grandes companhias”, resumiu Souza. “A empresa pode, por exemplo, estipular como meta ampliar a diversidade na equipe e escolher um indicador para medir essa evolução. No caso da governança, a estratégia pode passar pela criação de um conselho consultivo ou pela  implementação de auditoria externa em alguns processos”, exemplificou Souza.

O CTE iniciou, em fevereiro de 2021, um movimento para apoiar as empresas do setor em suas jornadas ESG. Foram desenvolvidas várias soluções de consultoria capazes de auxiliar as empresas da cadeia produtiva da construção em suas jornadas. Destaque para o programa de capacitação composto por 16 oficinas  realizadas em grupos, além de oito reuniões de consultoria individualizada. Clique aqui se quiser obter mais informações.

E não deixe de baixar, também, o E-book “Como aderir aos princípios ESG” preparado pelo CTE.

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