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Construção 4.0: tecnologias digitais levarão a indústria a um novo patamar de eficiência

14 de janeiro de 2022

Em diferentes setores da economia, um grande foco de discussões é como incorporar os princípios da Indústria 4.0 para melhorar o desempenho produtivo e reduzir os custos. 

Considerada a 4.ª Revolução Industrial, a Indústria 4.0 é marcada pela informação digital. Diferente das revoluções anteriores, impulsionadas pela energia a vapor, pela energia elétrica e pela automação, ela incorpora tecnologias como inteligência artificial, computação em nuvem, robótica, análise de dados e internet das coisas, tudo de forma integrada.

São considerados princípios da Indústria 4.0:

  • Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real
  • Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os processos
  • Descentralização: a própria máquina é responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se autoajustar
  • Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria
  • Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade
  • Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de Internet das Coisas, segundo o qual as máquinas e sistemas podem se comunicar entre si.

 

Como isso se aplica á indústria da construção?

Na construção civil, os processos de transformação são sempre lentos, acompanhados de inúmeros desafios. Entre eles, há a necessidade de maior investimento em inovação e a carência por profissionais capacitados, com domínio dessas novas tecnologias.

Mas é fato que, gradativamente, algumas transformações começam a acontecer. Muito desse movimento se deve à atuação consistente de mais de 800 startups ativas que oferecem soluções para a construção civil e para o mercado imobiliário.

Um tecnologia que assume protagonismo em um contexto de Indústria 4.0 é o  BIM (Building Information Modeling), que atua como um articulador do trabalho em colaboração. “O BIM é a porta de entrada para diversas tecnologias associadas à Construção 4.0. Ele é a nossa ligação com esse universo que vai nos permitir ter cidades, casas e edifícios inteligentes”, analisa a professora Regina Ruschel, do departamento de arquitetura e construção da Unicamp. Segundo ela, o BIM é um veículo capaz de maximizar as oportunidades de industrialização da construção e de gerar uma indústria mais automatizada e saudável para seus trabalhadores.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) projeta redução anual mínima nos custos industriais de R$ 73 bilhões graças à Indústria 4.0. Desse total, 48% seriam oriundos de ganhos de eficácia, 42% da diminuição dos custos de manutenção de máquinas e 10% da redução do consumo de energia. Tais ganhos de eficácia e de sustentabilidade serão decisivos para o aumento da competitividade das empresas e do país.

O CTE apoia as empresas da cadeia da construção na adoção de inovações aplicáveis a produtos ou a processos empresariais. O objetivo é otimizar os resultados com foco na produtividade, inovação, redução de custo, competitividade e industrialização. Clique aqui para falarmos mais a respeito!

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